A dor é intensa, a solidão presença
O medo alimento da angústia
A falta vizinha chata
Essa é a mistura que nos mata
Nos mata de manhã
Nos poupa a tarde
E nos faz comentar suicídio a noite
Pouco se fala sobre isso em casa
Por que as vezes a casa julga mais do que a rua
Andamos pra cima e pra baixo
Sem saber onde parar
Sem lugar pra repousar
Fugir de si
Sair da própria mente
É torturante por vezes não se reconhecer
Mais torturante se tonar a vontade de morrer
Buscamos uma saída
Uma ilha perdida
Onde possamos nos remontar
Um coração pra morar
Um algo e alguém pra amar
Uma vida da qual se orgulhar
Só queremos viver
Não julgue nossa dor
Ou maneira de ser
Abrace-nos, isso nos salva
Isso é muito mais que você pensa
Abraço cura, alivia
No abraço você ama
Então, abrace alguém
Sorria pra ela
E diga um poema de amor
Nisso, boa parte de um mundo você salvou
E ainda progrediu o seu
A você que lê
Um abraço. Um pouco de amor
Por que eu também sofro.
- Anderson Emanuel.
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